Fortalecendo

30 de julho de 2010

(Você Quer) Tornar Este Momento Memorável




Olá de novo, somos você e eu
Como sempre costumava ser
Bebendo vinho, passando o tempo
Tentando resolver os mistérios da vida


Como vai a sua vida? Já faz algum tempo
Deus, como é bom te ver sorrindo
Eu vejo você pegando as chaves
Procurando uma razão para não ir embora


Se você não sabe se deve ficar
Se você não diz o que está pensando
Querida, apenas respire!
Não há outro lugar em que deveríamos estar hoje


Você quer tornar este momento memorável?


Eu peguei esta velha fotografia
Olhe quanto cabelo nós tínhamos
É triste e agradável te ver sorrindo
Seu telefone está tocando, eu não quero atendê-lo


Se você se for agora eu entenderei
Se você ficar, ei, eu tenho um plano
Nós tornaremos este momento memorável
Você quer roubar um pedaço do tempo?
Você pode cantar a melodia para mim
E eu posso compôr algumas frases


Você quer tornar este momento memorável?


Se você não sabe se deve ficar
Se você não diz o que está pensando
Querida, apenas respire
Não há outro lugar em que deveríamos estar


Você quer tornar memorável?
Você quer roubar um pedaço do tempo?
Você pode cantar a melodia para mim
E eu posso compôr algumas frases


Você quer tornar este momento memorável?


Você quer tornar este momento memorável?


(Bon jovi)
Se você quer ouvir essa música, clique AQUI.

28 de julho de 2010

Se eu fosse um dia o teu olhar

Não costumo postar vídeos aqui, afinal para isso tenho o blog Caixinha de música e outros versos, mas acontece que essa música é tão linda que eu não resisti. Ela me toca de uma tal maneira que não consigo descrever em palavras. Fazia muito tempo que eu não a ouvia, e ontem, lendo blogs por aí, me deparei com uma frase do Pedro Abrunhosa e fui procurar por ele no You Tube. Ele é incrível, fico arrepiada cada vez que ouço essa música. Fica a dica pra quem não conhece. Além dessa, vale a pena ouvir Quem me leva aos meus fantasmasFazer o que ainda não foi feito e muitas outras... Espero que gostem.


26 de julho de 2010

Para uma avenca...


"Deixa eu te dizer antes que o ônibus parta que você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver nascer uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado... "

25 de julho de 2010

Alma prolixa


"Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras. 
Sou irritável e firo facilmente. 
Também sou muito calmo e perdôo logo. 
Não esqueço nunca. 
Mas há poucas coisas de que eu me lembre..."

22 de julho de 2010

CoN[vErSaNdo]


Política, religião, economia e graças a Deus sexo! Sim, graças a Deus, porque os tempos mudaram e falar sobre tudo inclusive particularidades pessoais e alheias não só é aceitável e comum, mas também, de certa forma esperado por todos. Obviamente que não me faço de rogado e com todo o prazer que a fala me dá, usufruo dos assuntos que a banalidade me oferece.

Há algumas noites estava eu conversando com uma amiga quando o assunto em voga de repente se tornou o sexo, foi aí que ouvi a célebre frase que para ela, era no fundo quase uma filosofia de vida:


“-Sexo de manhã não, né Ton?! Sem condição...”
Na hora em meio a risos questionei:
“-Como assim? Mas e se você tiver tesão?”
“-Não Ton, de manhã não tem como dar tesão...”


Risos a parte, e sem saber se entendi; respeitei, afinal, cada um com suas particularidades...
O fato é que pra mim sexo não é ato cronológico.
Sexo pra mim é sentimento atemporal, é desejo de dois em um. Não sinto tesão necessariamente pela manhã, a tarde ou a noite; não sinto tesão de forma programada nos sábados ou vésperas de feriados. Sinto tesão enlouquecedora quando sinto o cheiro de quem me vê por inteiro, quando meus olhos encontrão razão para estarem azuis; sinto tesão quando sinto a língua que eu desejo percorrendo de forma marota minha nuca e morrendo molhada em mordidas na minha orelha, sinto tesão quando a doçura de um abraço apertado e sem espaço pela quantia de amor que carrega me faz entender que “fazer sexo” pode sim ser, o antes temido “fazer amor”. Sinto tesão quando aquele cheiro que me consola se mistura ao meu, quando o meu berço que é meu terço se faz viva, se faz vida em mim, sinto tesão quando a saudade me faz entender que o que procuro só está em um lugar, em uma pessoa, sinto tesão quando entendo uma única pessoa é a forma certa de encaixe que tenho. Sinto tesão quando de maneira sábia, sóbria e certa concluo que sexo com quem se namora é infindavelmente vezes melhor do que sexo casual, infinitamente vezes melhor que sexo por “simples” atração física. E quer saber?! Sexo casual ou pela “simples” atração física não é errado ou certo. Não cabe a mim julgar em outros os atos e fatos que já fiz (procuro não ter julgamentos, embora às vezes perseguido por eles, procuro sim ter conclusões, e essa é uma delas: sexo com quem namoramos é melhor!).
Resumindo: sexo é bom, eu gosto e é pessoal a dois. E assim como a política a economia e a religião hoje, graças a Deus, conversamos banalmente sobre eles, e por mais que sejam assuntos corriqueiros, sempre serão pessoais e nunca haverá padronização, certo ou errado sobre eles. Então fale, faça, mas por você, da forma que você acha certa.


(Ton Falcão)






19 de julho de 2010

Não poderia


Meu coração não poderia quebrar, quando, pra começar, não estava ao menos inteiro...

Dizer o amor





Se você ama, diga que ama. Não tem essa de não precisar dizer porque o outro já sabe. Se sabe, maravilha, mas esse é um conhecimento que nunca está concluído. Pede inúmeras e ternas atualizações.

-Ana Jácomo-

18 de julho de 2010

Agora que eu amo você...


"Agora que eu amo você
O mundo não precisa nunca mais girar..."

Nascendo...


"A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas..."


-Lenine-

Cântico


Grava-me como um selo em teu coração,
Como um selo em teu braço.
Pois o amor é forte.
As águas da torrente
Jamais poderão apagar o amor.
Nem os rios afogá-lo.


(Cântico dos Cânticos 8:6,7)

14 de julho de 2010

Queria ser um urso panda



Hoje eu queria ser um urso panda. Não, eu não estou com vontade de comer brotos de bambu, nem mesmo de beber água em riachos ou neve derretida. Eu queria era ser preservada, protegida. Queria alguém que cuidasse do meu bem estar. Não bem estar físico, mas do bem estar do meu coração.
Chega um dia que parece que tudo dá errado e o que você pensava ter superado volta a tona. Acho que até já falei disso aqui (ou estarei tendo mais um dèjavu?!) mas acontece que minha inconstância às vezes me enlouquece. tenho que por para fora o que está dentro, senão acabo tendo um surto psicótico.
Calma gente, não vou ter um surto psicótico, não. Estou controlada. Só preciso falar. Nesse caso escrever, nem que seja apenas "encher lingüiça". Acontece é que certas coisas parecem ligar em mim um alarme. Algo que desperta coisas guardadas num canto escuro da memória. Coisas que  gostaria que ficassem lá pra sempre e nem surgissem novamente, mas às vezes, quando menos espero -puft!- aparecem assim, do nada, me fazendo reviver tudo outra vez. 
Não estou dizendo que não é bom lembrar certas coisas, o que digo é que não queria lembrar em determinados momentos da minha vida.Quando tudo está bem vem essas memórias para bagunçar o coração. Deveria existir uma espécie de Ibama (sim, Ibama -somos animais, esqueceu?) para proteger o coração da gente. Algum órgão responsável por punir quem faz nosso coração bater forte e depois não se responsabiliza pelo estrago causado.
Só queria ser um urso panda. Por que um panda? Bem... ele é dócil, as pessoas gostam de pandas. Eu não sou tão dócil assim, mas bem estou precisando de alguém que me preserve, estou em extinção. Só existe uma de mim nesse mundo.  

12 de julho de 2010

Quando o carnaval chegar

"ɛ quɛɱ ɱɛ ѵê ɑpɑɳɦɑɳɗѳ ɗɑ ѵiɗɑ, ɗuѵiɗɑ quɛ ɛu ѵá ʀɛѵiɗɑʀ..."

Cɦicѳ ɓuɑʀquɛ

Fidelity


"єυ иυиcα αмєi иiиgυéм cσмρlєтαмєитє
รємρяє fσi cσм υм ρé иσ cнãσ
є ρσя ρяσтєgєя dє vєяdαdє мєυ cσяαçãσ
єυ мє ρєяdi"


яєgiиα รρєkтσя

11 de julho de 2010

9 de julho de 2010

Definindo-me em imagens

Três memigas: Jhessi, Cris Santos e Ni, lindas, diga-se de passagem, me desafiaram... Me definir apenas em imagens. Vejamos o que vai sair...
A regra é responder todos os tópicos com imagens que não tenham frase alguma. Vamos lá.


Quem sou



O que me faz sorrir


O que me faz chorar




Minha cor

Hobby

Sonho

Melhor lembrança

Música


Livro




















Esporte












Filme












Pecado















Três lembranças fofas da infância.




























Repasso para:


~Vitalize-se
~A Little Bit Longer
~Caixinha de Música e Outros Versos
~Angel Heart - Flor do Céu
~Blog da Mika
~De tudo um pouco 
~Coisas da Ni
~Liz
~Borboletas no Estômago
~A vida como ela é

8 de julho de 2010

Selinhoooos





Selinhos mais que fofos que ganhei da migah Cris!!
Ameeeei...





Repasso para:



~Vitalize-se
~A Little Bit Longer
~Caixinha de Música e Outros Versos
~Angel Heart - Flor do Céu
~Blog da Mika
~Cantinho Mágico da Bia
~Coisas da Ni
~Liz
~Borboletas no Estômago
~A vida como ela é

                                    

Carreirinha


Exausto
De correr sabendo
Que não tem ponto de chegada
Nem beijo de namorada

O ar entra e sai
O mar vem e vai
Você nada

Assopra que passa
Fala que esquece
Chora que molha
Martelada no dedo
Por exemplo

Teu rosto
Meu posto de observação solitária
Meu gosto pelo amargo
Pelo que arde

Nem canto nem berro surdo
Nem lamento
O lobo uiva
Pra se mostrar pra Deus
São frias e distantes
Terras por onde te passeio
A peito nu. Dói...

20 Anos sem Cazuza - A Saudade não para!



●•σ αмσя é σ яidícυlσ dα vidα. α gєитє ρяσcυяα иєlє υмα ρυяєzα iмρσรรívєl. υмα ρυяєzα qυє єรтá รємρяє รє ρσиdσ, iиdσ ємbσяα...•●
(Cαzυzα)

7 de julho de 2010

Duplo Sentido








“Brincar com o duplo sentido continua um jogo favorito. Enrijeço na disputa de insinuações. É dizer e não dizer, é despertar o lençol na toalha de mesa, é atiçar a curiosidade dos dentes com a língua, pesar a pálpebra para espiar o vão da voz.” 


(Fabrício Carpinejar)


Confira a crônica na íntegra: 

6 de julho de 2010

Despedida




Nino

Juro que não queria estar escrevendo isso pra você hoje. Não nessa manhã tão ensolarada. Manhãs assim combinam mais com passeios no parque, mãos dadas, cestas de piquenique, sentindo o ar fresco e o perfume das flores.
Ainda lembro como se fosse hoje, o dia em que vi você pela primeira vez, a música que estava tocando e a roupa que vestia. Foi à primeira vista. Nunca havia sentido aquilo por alguém até então.
Aproximamos-nos, nos conhecemos, estivemos juntos algumas vezes (sim, para mim foram inesquecíveis, apesar de tudo), mas você nunca quis saber do que eu realmente sentia por você. E é pena. É pena porque você desperdiçou aquilo que de mais puro eu senti até hoje.
Durante muito tempo amei sozinha, chorei sozinha. Você aparecia de vez em quando, me enchia o coração de expectativas e falsas esperanças e ia embora à manhã seguinte. Ia embora deixando de viver comigo esses pequenos prazeres da vida. Você pensava que eu viveria isso para sempre.
Enganou-se. Durante aqueles longos cinco anos em que alimentou esse amor platônico, ao mesmo tempo em que me fazia sofrer, ser feliz, sorrir e chorar, você foi se apegando aos poucos, na medida em que eu fui ficando resistente, fui criando um campo magnético onde você, cada vez que me magoava, ia sendo distanciado por meu coração que de tanto ser ferido, foi criando anticorpos para combater o que eu sentia por você.
Sarei, enfim. Sarei no justo momento em que você adoecia. Parece irônico, não? Agora quem passa pelo que eu passei é você, mas não pense que me alegro com isso. Não, de maneira nenhuma. O que passei amando sozinha, não desejo para ninguém, menos ainda para você, por quem tenho tanto carinho. Carinho. É o que restou daquilo que eu sentia e você não quis aceitar. É só o que eu tenho a lhe oferecer agora (digo isso usando as mesmas palavras que ouvi de você um dia). Cansei. Cansei de me magoar.
Vamos ser amigos e quem sabe um dia a gente se acerte. Os dois juntos, numa mesma sintonia. Num mesmo momento.  Estas duras palavras que você me disse um dia, me obrigo a usar agora.
Guardei os bons momentos e os maus ficaram neutros num cantinho do coração. Ficaram numa espécie de arquivo morto da memória afetiva.  Espero que você consiga superar isso mais rapidamente que eu. Seja feliz quando puder. Aprenda a aproveitar os bons momentos quando estiver vivendo algum, para quando eles passarem, ter algo que te sirva de alento.
Com o carinho de sempre,

Amelie


Pauta para o projeto Bloínquês

5 de julho de 2010

Meu namorado imaginário


Meu namorado imaginário é um pouco mais velho que eu. Não é um garoto, mas um homem. Sabe o  que quer,  é cheiroso, charmoso. Por onde ele passa arranca suspiros e olhares de mulheres das mais diferentes idades. Ao lado dele fico toda orgulhosa por saber que ele é meu, que ele me escolheu para ser sua.
Ele gosta de música romântica e de ver filmes em domingos chuvosos, debaixo do edredom. Comer pipoca, andar sem rumo, pisar folhas secas. Tudo isso e outros pequenos prazeres da vida.
Meu  namorado imaginário tem os cabelos lisos, fininhos. De vez em quando ele passa a mão por entre os fios, fazendo pender sobre a testa um pouco daquele castanho macio. Meu namorado tem as mãos bonitas, dedos alongados que me fazem tremer quando se entrelaçam aos meus.  Podemos passar horas assim, de mãos dadas, apenas deitados olhando para o teto. Podemos nos entender  pelo simples toque das mãos, por um olhar ou um suspiro.
Meu namorado imaginário está comigo sempre, mesmo quando não está. E ele é capaz de me surpreender a cada dia, com uma simples mensagem sms, ou uma florzinha catada no muro. Ele sempre está pronto para me ouvir, mas também sabe a hora de calar.
Às vezes  quando acordo, num sábado ensolarado, meu namorado imaginário já preparou o café da manhã e colheu uma florzinha no jardim  para alegrar nossa mesa (como se precisasse mais alguma coisa que não ele).  Às tardes de sábado ele gosta de sair sem rumo, sentar num banco de praça e observar as pessoas que passam. Ou então saímos a pedalar por aí, sentindo o vento  em nossos corpos quentes pelo  exercício.
Meu namorado imaginário não é perfeito. Seria muito chato se fosse. Ele tem  defeitos como todos os outros, mas que são amenizados pela beleza de seu caráter e pelo fato de que eu não conseguiria mais viver sem esses defeitinhos encantadores. Até o que eu detesto nele, eu amo. É contraditório, mas é isso.
Às vezes meu namorado imaginário fica bravinho. Faz bico, se fecha em silêncio, mas não resiste aquele olhar que é só nosso e caímos os dois em gargalhadas incontidas. Ficamos ali, deitados no chão como duas crianças. O coração no mesmo compasso.  Os olhos fixos um no outro.  E é nesse momento que podemos ouvir mentalmente a nossa música.
E será assim quando nos cruzarmos numa rua qualquer. Olho no olho e a música tocando em nossas cabeças. Ele vai saber que sou eu e enfim eu o terei encontrado.

(*P*)


[Versão para o texto de Elenita Rodrigues. Concurso literário "Meu namorado(a) imaginário(a)"]

4 de julho de 2010

A volta



Não posso negar que fiquei contente quando soube que ela voltaria. Apesar de todos os desentendimentos que sempre tivemos, não poderia negar que seu retorno me deixou um pouco aliviada; só assim eles ficariam menos tensos.
Os golpes que a vida lhe dera cada vez mais pareciam fazer com que seu cérebro congelasse e se tornasse auto-destrutiva. Suas atitudes impensadas cada dia mais a levavam por um caminho perigoso e por vezes sem volta.
Sempre senti um carinho imenso por ela e talvez seja por isso que me preocupo tanto assim, mas prefiro não demonstrar esse sentimento, assim com tantos outros. Isso me torna menos vulnerável. Sempre fui muito parecida com meu pai. Personalidade forte, prazer em estar sempre certa (mesmo não estando, muitas vezes). 
Sempre na defensiva e pronta para atacar a qualquer momento, fui traída pelos meus sentimentos. Quando fui avisada de que ela chegaria naquela noite, senti uma alegria imensa em pensar que dentro de poucas horas eu estaria novamente com aquela pessoa irritante e tão diferente de mim à distancia de um abraço.
Fiquei um tanto apreensiva, no entanto, imaginando também que estando de volta ela poderia talvez voltar a vê-lo, e isso seria para aquele senil casal o maior desgosto de suas (já não muito longas) vidas. Conversamos sobre isso e ela foi enfática ao dizer que não queria mais saber de sua presença. Respirei aliviada ao ouvir aquilo. Na tarde do dia seguinte ela foi encontrar-se com suas amigas. O destino (ou seja lá o que for) é mesmo muito irônico, é um menino arteiro a nos pregar peças. Assim que ela chegou no clube, onde suas amigas a esperavam, avistou ele, que não sabemos por que milagre não veio falar com ela.
Enquanto isso, em casa, com o coração aos pulos, aquele senhor de cãs bem penteadas, aguardava mais uma vez, apreensivo, temendo o fatídico encontro, mas não demorou muito ela voltou para casa, com aquela expressão de "tanto-faz!" que já conhecíamos tão bem.
Todos tiramos duzentos quilos de grilos das nossas cabeças naquela hora. Era o primeiro dia depois da sua volta e nunca antes nos sentimos tão unidos. Estava tudo tão natural, tão como antes. As mesmas expectativas, os mesmos medos. Tudo aquilo que nos faz sentir em casa. Sensações únicas que só vivenciamos quando os laços que nos unem são mais importantes do que qualquer protocolo. Ela estava de volta. Era isso que importava. Lágrimas e risos. Tudo novamente. 


(*P*)

3 de julho de 2010

Aff!! Eu já sabia...


Relutei em escrever qualquer coisa sobre nossa Seleção. Na verdade não tenho muito a dizer, a não ser "eu já sabia". Como brasileira, esperava que meu país ficasse campeão, embora a atuação dele não viesse me dando muitas esperanças. Mas acreditar é preciso, afinal a esperança é a última que morre.  E a minha morreu no segundo gol que a Holanda fez no Brasil. 
Muito triste. Muito frustrante ter a melhor seleção do mundo (pelo menos teoricamente) e ver seu país ser eliminado nas quartas de final. 
Aguentamos as malditas vuvuzelas à toa. Se o Brasil estivesse classificado a gente iria reclamar, mas no fundo, no fundo (bem no fundinho) bem que gostaríamos quando as vuvuzelas explodissem ensurdecedoras a cada gol. Mas fazer o que não é mesmo? A copa de 2014 já está aí e esperamos estar sem o Dunga (o cara é meu conterrâneo, mas por favor, antes não fosse!). Não é a primeira vez que o Brasil volta para casa sem um título, então, voltemos à vida normal. Dias inteiros de trabalho, sem pausas para assistir aos jogos. E o principal: sem vuvuzelas. 


(Nota para as mulheres: Essa copa foi uma das melhores no quesito jogadores bonitos. Hehehe... Não poderia deixar de comentar.)

Metamorfose Ambulante


Você deve estar se perguntando porque mudo tanto o layout do blog. Bem, eu tenho uma resposta. Quem me conhece sabe que eu enjôo rapidinho das coisas. Quanto mais rapidamente eu gostar  de algo, mais rápido ainda eu vou enjoar. Sempre fui assim. Em tudo.
Buscava algo que tivesse a ver comigo, algo que eu olhasse e me identificasse imediatamente. Depois de muito procurar por algo, encontrei esse aqui, foi amor à primeira vista. Achei que quando as pessoas olhassem poderiam me ver ali.
Não sei por quanto tempo ficarei com esse visual no meu blog, pois quem me conhece sabe que sou uma insatisfeita nata. Estou sempre à procura do novo, estou sempre mudando. Então é isso, espero que tenham gostado e que voltem sempre.