Fortalecendo

30 de janeiro de 2011

Te amo do jeito mais óbvio de todos




''Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse. E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano. (...) Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra. Estúpida. Cega. E eu acredito na gente. Amo você, mesmo sem você me amar. Amo seus rompantes em me devorar com os olhos e amo o nada que sempre vem depois disso. Amo seu nada, apenas porque o seu nada também é seu.
Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz. Deixo você se virando sozinho, se dobrando sozinho. Virando e dobrando a sua esquininha.''




23 de janeiro de 2011

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Esse selinho ganhei da minha xará Paula Alves, do blog Silêncios Traduzidos

1º Indicar a blogs:

2º Conte um sonho que você tem:
Ver meu filho crescendo saudável, me estabelecer pessoal e profissionalmente...

3º Uma frase que te veio agora na cabeça:
Ligue o foda-se e seja feliz!

4º Seu maior medo:
Deixar a vida passar sem ter feito nada interessante.

5º Um livro que você leu e ficou sonhando:
Antologia poética, Vinícius de Moraes

6º Seu (sua) melhor amigo:
Cada um tem sua importância na minha vida! Impossível citar um.

7º Uma música que te faz sonhar:

8º Você tem um amuleto? Qual é?
Não.

9º Conte um sonho que você teve e ficou com medo:
Não lembro de nenhum agora.


10º Essa regra é a melhor de todas sonhesonhesonhe e SONHE!

“De sonhar ninguém se cansa!”

22 de janeiro de 2011

Sobre crescer (ou sobre ser criança)


Aquilo a amedrontava um pouco. Ah, por favor! Ela queria enganar a quem? Aquilo a deixava em pânico. Queria ter a mão de alguém pra segurar. Alguém que lhe dissesse como fazer. Que lhe dissesse que ficaria tudo bem. Mas não tinha.
Era difícil demais ser adulto, concluia agora. Quando era criança sempre imaginava sua vida de adulta.  Moraria no segundo andar de um pequeno prédio, teria uma poltrona vermelha e um enorme sofá branco. A grande porta de vidro da sacada da frente deixaria o sol entrar de manhã, fazendo o assoalho parecer mais brilhante.  Vestindo uma camisa branca ela tomaria sua xícara de café debruçada na janela. Descalça.
Era tudo perfeito naquela cabecinha. Porque na vida real não era assim? Cadê o assoalho de madeira iluminado pelo sol da manhã? Cadê a paz daquelas situações que ela imaginava?
Ser adulto é cruel... Nos deixa vulneráveis, à mercê das escolhas que somos obrigados a fazer.  Toda ação gera uma reação. Cada escolha, uma renúncia. E nem sempre escolhemos corretamente. Por vezes as conseqüências das nossas escolhas nos perseguem por muito tempo. Fazem-nos perder nosso bem mais precioso e não tem como voltar atrás. Nem seria digno voltar atrás. O que foi feito, feito está e nada altera isso.  
O que fazer é que é o problema. Como fazer... Por onde começar. É aqui que ela sente falta de ter um adulto responsável pra segurar sua mão e dizer “faça assim, faça assado”, menininha. É tão mais fácil ter alguém em quem se apoiar.
Não é que ela quisesse que lhe resolvessem os problemas, mas sentia falta da segurança que se tem quando se é criança. Alguém a quem recorrer, caso precise. Já não era mais aquela guriasinha correndo com seu casaquinho branco nas tardes de inverno. Já não costumava brincar no balanço da pracinha... Era agora adulta. E isso pesava.

14 de janeiro de 2011

Mais um selinho =)


Selinho do blog das lindas da Carol, da Elis, da Kellynha e da Debyanna. Obrigada gurias.

Tarefa do selo
Responder as perguntas:
Nome: Paula Alves
Uma música: Going to california, Led Zeppelin 
Humor: bipolar
Uma cor: lilás
Uma estação: inverno
Como prefere viajar: sozinha ¬¬
Um seriado: Gilmore Girls
Frase ou palavra mais dita por você: digo bastante "beibee" rsrs 
O que achou do selo: Foda! Bem legal

Indico o selo para os blogs: 


10 de janeiro de 2011

Saudade do que nunca existiu


Estava olhando umas fotos agora a pouco. Fotos que já deveriam ter sido excluídas em definitivo. Fotos que já estiveram na lixeira mas que foram restauradas para sua pasta de origem.

De repente me deu uma saudade da tua boca que nunca beijei. Saudade de sentir teu cheiro que desconheço. Senti uma falta de me recostar no teu peito e ouvir teu coração enquanto tu me acaricias os cabelos e me dizes que sou teu amor. Senti de forma cruel a falta que tu me fazes mesmo sem nunca ter estado contigo. Saudade do que nunca existiu.

Por mais paradoxal que pareça, sem nunca ter sido meu, te perdi. Perdi para a distância, para a pouca reciprocidade que havia. Te perdi para um futuro onde não há espaço pra mim. Te perdi para os teus desejos imediatistas que não podem esperar por mim. Você não pode esperar. Você não pôde. Não quis?

E agora o que resta é lembrar do que foi sonhado, planejado, arquitetado tantas vezes, e esperar que isso passe, que o que agora dói, se acalme e que finais felizes aconteçam também na real life. 

3 de janeiro de 2011

Nome Próprio



"Algumas vezes quebram as minhas pernas. Chutam minha cara, pisam em meus dedos. Eu sobrevivo. Tenho sobrevivido. Sou marcada, sim, mas faço valer cada uma das minhas cicatrizes"