Fortalecendo

25 de setembro de 2011

:S


Ela caminha em silêncio na noite fria.
Lágrimas teimam em brotar de seus olhos.
Na escuridão da noite se ouve apenas os passos dele, indiferente ao seu lado.

22 de setembro de 2011

Por isso que eu tenho medo

"Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama…" 
(Shakespeare)

12 de setembro de 2011

Caio - 63 anos




"Pensei em fazer um pedido, era meu aniversário. Mas não


tinha nada para pedir. 


As coisas vivas, pensei, as coisas vivas não precisam pedir."


(Caio Fernando Abreu) 




Caio F. Abreu possuía um "sorriso que derretia satélites e até corações gelados", me emprestou asas (mesmo de papelão), e sabia traduzir a alma humana de um jeito simples e sincero com sentimentos "inacreditavelmente ternos". Hoje Caio estaria completando 63 anos de idade. Que bom que ele existiu!  

11 de setembro de 2011

Na clareza que liberta



Ela poderia ter passado o resto da vida exatamente ali, esparramada na autopiedade. Lustrando as lembranças difíceis com zelo de quem guarda relíquias. Fazendo contas para medir o amor que ofereceu e o amor recebido. Atualizando todo dia a estatística das perdas e insucessos vividos. Esmiuçando, incansável, a história de cada traição sofrida. Envenenando-se com a substância tóxica da culpa. Morrendo de fome, com recursos para banquete, o medo desmatando lentamente territórios arborizados da alma, secando rios de delícias, amordaçando passarinhos, desmentindo flores.

Ela poderia ter passado o resto da vida exatamente ali, esparramada na autopiedade. Onde não corria vento, onde não batia sol, onde toda muda de alegria morria desidratada, onde só brotava pé de mágoa. Poderia, não porque ali fosse lugar aprazível, mas porque ali lhe parecia seguro. As insatisfações organizadamente acomodadas, os culpados escolhidos, as desculpas em dia, a escuta blindada para não ver o quanto o cansaço de toda aquela insipidez embotava o viço dos passos. Desmanchava estrelas. Esgarçava devagarinho o frágil tecido da paz. Ali, era mais fácil não arriscar movimento. Ali, era mais fácil esquecer que podia fazer escolhas. Ali, era mais fácil esquecer-se.

Mas a alma, sábia e habilidosa bordadeira de pretextos, quando encontrou brecha, arrumou um jeito de alumiar aquele lugar. Foi então que ela conseguiu enxergar exatamente onde estava com nitidez reveladora e também desconcertante. Fazia tempo, desconhecia o paradeiro do brilho dos seus olhos sem ter feito nenhum movimento para trazê-lo de volta. Estava profundamente infeliz e agiu durante temporadas como se isso não lhe dissesse respeito. Não fazia ideia da vez mais recente em que experimentara satisfação autêntica e até aquele momento sequer havia notado. Deu tanto poder aos outros para interferirem na sua alegria que esvaziara o próprio até a exaustão. Afastou-se tanto do coração e do seu desejo que encolhera-se, inerte, diante de cada golpe sofrido sem contar com a própria proteção. Esforçou-se de tal forma para se tornar interessante para o outro, que perdera o interesse por si mesma. Os sucessivos desapontamentos tentaram lhe dizer que não era merecedora de coisas que faziam toda diferença, e ela acreditou.

Na clareza que liberta, ao lembrar ser capaz de fazer escolhas pela própria vida, escolheu sair daquele lugar, passo a passo, gentileza a gentileza, no tempo que fosse necessário.
 Agora, poderia contar de novo consigo mesma. Renovar, gesto a gesto, o compromisso com o próprio coração. Sentir-se responsável pela própria felicidade com a confiança de quem recorda o que realmente mais lhe importa. 
E com uma vontade toda nova de, primeiro, desfrutar a dádiva da própria lindeza e do próprio amor.(Ana Jácomo)

5 de setembro de 2011

Selinho Exclusivo


Hoje vim postar esse selinho mais que lindo que recebi por depoimento no Orkut, da amiga Selminha. Um doce de pessoa. Ninguém desconfia, mas tenho amigos lindos que conseguem alegrar meus dias com pequenas e sinceras demonstrações de carinho. Nem preciso dizer que A-D-O-R-E-I, não é mesmo? Pena que a Selminha esteja tão distante do meu abraço. Mas tudo bem, porque ela está guardadinha no coração, que é lugar quentinho e cheio de coisas boas.
Obrigada amiga querida. ♥

Desculpa, amigos, mas preciso dizer... Gente chique é outra coisa hein? Ganho até selinho exclusivo de gente linda! #Morramdeinveja. hauhauhaua